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HIV: sintomas, transmissão, tratamento e mais

Cuidado Contínuo

HIV: sintomas, transmissão, tratamento e mais

O vírus da imunodeficiência humana (mais conhecido pela sigla HIV) é o causador da Aids. Porém, o que muitos não sabem, é que nem toda pessoa contaminada pelo vírus chega a desenvolver a doença.

Com os tratamentos disponíveis nos dias atuais, é possível controlar as complicações que podem ser causadas pelo HIV e levar uma vida normal. Apesar disso, é fundamental entender como acontece a transmissão do vírus e o que fazer para se prevenir.

A seguir, entenda a diferença entre HIV e Aids, além de aprender como o vírus atua no corpo e os principais sintomas de infecção. Boa leitura!

QUAL É A DIFERENÇA ENTRE HIV E AIDS?

O HIV é um vírus que ataca o sistema imunológico humano, mais especificamente as células de defesa linfócitos CD4.

A AIDS, por sua vez, é a doença em si, quando a infecção pelo HIV está avançada e o sistema imunológico já está gravemente comprometido, tornando o organismo do portador mais vulnerável às chamadas infecções oportunistas (como tuberculose, pneumonia e outras).

O QUE O HIV FAZ NO CORPO?

O vírus HIV tem como principal alvo as células de defesa do corpo. Quando alcança essas células, ele altera o DNA delas para criar cópias de si mesmo, multiplicando-se pelo organismo do portador.

Isso leva ao enfraquecimento das respostas do sistema imunológico, resultando na perda da capacidade do corpo em combater os microrganismos infecciosos invasores.

COMO O HIV É TRANSMITIDO?

O portador do vírus HIV pode transmiti-lo a outras pessoas, sendo as principais formas de contágio:

     relações sexuais desprotegidas;

     compartilhamento de seringas;

     transmissão de mãe para filho (durante a gestação, parto ou amamentação);

     transfusão de sangue (o que se tornou mais raro, devido ao controle rigoroso).

PREVENÇÃO DO HIV

É possível se prevenir contra a infecção pelo vírus HIV com alguns cuidados simples. O primeiro deles consiste em cuidar da saúde sexual, evitando relações sem o uso de preservativo.

O uso de seringas e agulhas deve ser feito sem compartilhamento, descartando logo em seguida. Também é importante ter a proteção de luvas ao manipular feridas e fluídos corporais.

No caso de gestantes portadoras do vírus HIV, é fundamental o uso de medicamentos antirretrovirais durante o período da gestação e não amamentar, já que o vírus também pode ser transmitido através do leite materno. Esses cuidados vão prevenir que ocorra a transmissão para o bebê.

SINTOMAS DA INFECÇÃO POR HIV

Os sintomas de infecção de uma pessoa com HIV podem mudar de acordo com a fase de contaminação em que ela se encontra. Confira:

FASE INICIAL (AGUDA)

Na primeira fase de infecção, a pessoa pode apresentar sintomas semelhantes a uma gripe, como:

     febre;

     fadiga;

     dores musculares;

     dor de garganta;

     diarreia.

FASE CRÔNICA

Esse período costuma ser assintomático, ou o portador pode apresentar o surgimento de sintomas leves, sendo eles:

     suores noturnos;

     perda de peso;

     infecções frequentes.

AIDS (FASE AVANÇADA)

Quando não tratada, a infecção pelo vírus HIV pode levar ao desenvolvimento da AIDS. Nessa fase, os sintomas mais comuns são:

     infecções oportunistas (pneumonia, tuberculose, entre outras);

     perda significativa de peso ou emagrecimento acentuado;

     comprometimento do sistema imunológico.

COMO É FEITO O DIAGNÓSTICO DO HIV

O diagnóstico do HIV é feito por meio da coleta de sangue, onde é possível detectar a presença dos anticorpos contra o vírus por meio de testes rápidos ou laboratoriais. No caso dos testes rápidos, o resultado é obtido em apenas 30 minutos.

TRATAMENTO PARA HIV

O tratamento para HIV acontece com o uso de medicamentos chamados antirretrovirais, que são fornecidos pelos SUS de forma totalmente gratuita.

É importante que o tratamento tenha início logo após o diagnóstico de contaminação pelo vírus, seguindo sempre as orientações do médico. Dessa forma, é possível impedir que o HIV se multiplique no organismo, preservando assim o funcionamento do sistema imunológico.

VIVENDO COM HIV

Ao contrário do que acontecia anos atrás, a infecção por HIV não é mais considerada uma sentença de morte. Apesar de não haver cura, é perfeitamente possível ser portador do vírus HIV e ter uma vida de qualidade.

Para que isso seja possível, é imprescindível realizar o diagnóstico precoce e seguir o tratamento corretamente. Por isso, a maior parte das pessoas infectadas pelo vírus não chega a desenvolver a AIDS.

A falta de tratamento, por sua vez, pode levar ao agravamento dos sintomas. Buscar os medicamentos corretos, portanto, é fundamental para levar uma vida o mais próximo possível de uma pessoa que não é portadora do HIV.

Agora você já sabe a diferença entre HIV e Aids, além das formas de contrair o vírus. É muito importante ressaltar que a prevenção é sempre a melhor estratégia, não apenas para evitar o contágio pelo HIV, mas também outros tipos de ISTs (infecções sexualmente transmissíveis).

Quer saber mais sobre o assunto? Continue conosco e confira o artigo sobre as principais infecções sexualmente transmissíveis.

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